LUCA - Last Universal Common Ancestor
Conheça o Luca, o último ancestral comum universal!
Quem é o LUCA?
O último ancestral comum universal, apesar de seu nome, não representa a origem da vida, as evidências remontam aos estromatólitos, fósseis vivos de cerca de 3,7 bilhões de anos. A introdução do LUCA no estudo da origem da vida contribui para a nova proposta de árvore filogenética, contemplando Archaea, Bacteria e Eukarya de maneira diferenciada.
A aparição do LUCA e sua evolução pode ter ocorrido antes ou depois desse período, e as árvores filogenéticas não tinham tecnologia e fundamentação suficiente para estudos aprofundados. A proposta da árvore de duplo-domínio se mostra como importante avanço nas discussões que envolvem essa área.
Os estudos indicam que os primeiros seres vivos foram provavelmente extremófilos, seres primitivos que sobrevivem em ambientes extremos, e há a sugestão de que o LUCA viveu em ambientes semelhantes; neles, são encontradas espécies notáveis de Archaea e Bacteria. Uma outra proposta que relaciona os ramos mais recentes da árvore ao LUCA é a fixação de carbono.
Fixar carbono é transformar matéria inorgânica em compostos orgânicos usados no metabolismo e é provavelmente o usado por LUCA, demonstrando novamente uma conexão com seres vivos mais novos no tempo evolutivo.
Como vivia?
Fixar Existem evidências de que LUCA era anaeróbico e autótrofo, ou seja, não respirava ar e era capaz de produzir seu próprio alimento; mas o principal ponto era a reciclagem de hidrogênio, elemento que era a base do seu metabolismo, juntamente com dióxido de carbono e nitrogênio, essa questão inclusive surge em algumas bibliografias com uma defesa de que LUCA na verdade não era apenas um organismo, mas compreendia um nicho de organismos os quais realizavam ciclos de reciclagem do hidrogênio, e esse nicho representaria o começo de uma longa linhagem que abarca a vida na Terra.
Compreender a origem da vida e redesenhar a partir de mapeamento gênico e a cladística a nossa história evolutiva é a grande missão da filogenética, mas além disso, analisar o ambiente no qual a vida provavelmente surgiu permite alguns questionamentos. Como a vida se originou em sistemas simples que estão presentes em diversos corpos celestes diferentes (inclusive luas de planetas muito próximos da Terra), será que existe vida da forma que conhecemos fora da Terra? E será que ela está assim tão perto de nós?
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